A cidadã britânica de raízes cingalesas Mathangi "Maya" Arulpragasam, mais conhecida como MIA ou M.I.A. tem várias facetas interessantes: é cantora, produtora musical, criadora de moda, além de manifestar uma intervenção política digna de nota. Depois de se assumir como uma defensora do terceiro mundo, da liberdade de expressão e do fim da violência presente nos videojogos, MIA surpreendeu muito boa gente quando anunciou a sua convicção de que plataformas como o Facebook ou o Google são controladas pela C.I.A:
Everyone on the Internet is like, “Oh my God, come and join Facebook!” They’re all so optimistic… and really, everyone is fucking you up behind the screens. And I don’t like that. It makes it difficult for me to interact with my fans knowing that. Google and Facebook were developed by the CIA, and when you’re on there, you have to know that.”
Até ao momento os visados não responderam.
Que motivações terá a artista?
Convicções? Conhecimento exacto e profundo das suspeitas que lança? Quinze minutos suplementares de fama? Muitas hipóteses e, pelo menos para já, poucas respostas...
Que motivações terá a artista?
Convicções? Conhecimento exacto e profundo das suspeitas que lança? Quinze minutos suplementares de fama? Muitas hipóteses e, pelo menos para já, poucas respostas...
Há realmente um outro lado nos média digitais e está aí para durar: fenómenos incontornáveis como o roubo de identidade, a obtenção fraudulenta de dados pessoais, a falsificação de sites institucionais (actividades que cabem na designação de phishing), a engenharia social nas suas diversas declinações, o boato, a contrafacção, são fenómenos com os quais vamos ter que nos habituar a conviver. Infelizmente, a generalidade das instituições que supostamente deveriam trabalhar em prol da segurança na rede parecem mais apostadas na difusão de uma cultura de evitamento que na formação de uma literacia digital critica e activa.
Esta teia de ocorrências é de tal modo nova, que surgem até questões - legítimas, sem dúvida - para as quais o uso social não forneceu ainda respostas satisfatórias: que fazer, por exemplo, das contas de correio e das redes sociais de uma pessoa que faleceu?
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