terça-feira, 6 de abril de 2010

Media Digitais e Socialização - Primeira Abordagem


Os trabalhos da Unidade de MDS inicaram-se com uma reflexão sobre o conceito de imigrante digital vs nativo digital, a partir de uma reflexão sobre dois textos de Marc Prensky: The Emerging Online Life of the Digital Native (2004) e Digital Natives, Digital Immigrants (2001). 
Marc Prensky define-se no seu site, como Visinário, Consultor, Autor, Orador, Inventor, Designer de Jogos, Designer de Aprendizagem e Futurista, o que já não é pouco para uma pessoa só :-)
Esta distinção é bastante interessante, na medida em que permite de certo modo separar as águas entre diferentes paradigmas. Prensky coloca a questão de um modo simples e claro:


Should the Digital Native students learn the old ways, or should their Digital Immigrant educators learn the new?
Parece mais ou menos evidente que a resposta é a que faz com que os educadores "imigrantes" tenham que se preparar para as novas funções, como eu e os colegas estamos a fazer. Aqui, provavelmente há lugar para um pouco de futurologia, com todas as reservas que o passado tem mostrado: infelizmente a futurologia (eu prefiro o termo prospectiva) tem falhado e, de um modo geral, as previsões e premissas de quem se dedica a este exercício passam ao lado do "futuro". Basta lembrar as considerações de Alvin Toffler sobre o fim do papel e constatar que nunca se gastou tanto papel como nos dias de hoje ou a ideia da computação centralizada, em vez da computação distribuída que dá corpo a toda a actual tecnologia.

Prensky chama a atenção para as mudanças no crescimento dos nativos digitais e elenca também sérias dificuldades:  

Today, when a student is motivated to learn something, they have the tools to go further in their learning than ever before – far beyond their teachers’ ability and knowledge, and far beyond what even adults could have done in the past.
to the fullest, while ignoring, to a larger and larger extent, the things they are not motivated to learn, which , unfortunately, includes most, if not all, of their schoolwork.
Reside aqui talvez uma das principais dificuldades do actual desenho curricular, quando confrontado com as características dos novos aprendentes. Há conteúdos que tem que ser necessariamente aprendidos independentemente da forma em que são apresentados






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